O COE, também conhecido como Certificado de Operações Estruturadas, é um tipo de investimento criado pelo mercado que mescla renda fixa com renda variável. Os retornos desse certificado são sempre atrelados a algum indicador, como câmbio, índices de ações, juros, inflação e etc.
Para formar um COE, o banco emissor cria um pacote: emite um título de crédito e faz operações com derivativos para tentar rentabilizar a operação. Ou seja, se o COE for de aposta na alta do dólar, o banco deve emitir um CDB e comprar contratos futuros de dólar, por exemplo. Ou então pode utilizar contratos a termo, opções e vários outros tipos de derivativos para montar a sua estratégia e fazer travas financeiras, tentando maximizar os ganhos e minimizar riscos na medida do possível.
Geralmente, esse tipo de investimento possui um prazo de carência que varia de 6 meses a 1 ano e prazo final de investimento que pode ser de 1, 2, 3 ou até 5 anos, dependendo do emissor. Isso significa que o investidor deve manter aplicado o dinheiro por pelo menos o prazo mínimo, conhecido como prazo de carência. Por esse motivo que é extremamente importante um planejamento financeiro para investir, já que esse é um dos tipos de investimentos que não possui liquidez diária.
E existem dois tipos de COE: com capital protegido e sem capital protegido. Isso significa que quando o banco emite um COE com capital protegido, a instituição garante que se a operação der errado ele retorna para o investidor o valor principal investido. Assim, usando o mesmo exemplo acima, caso o dólar se desvalorize no período de aplicação, o investidor terá de volta exatamente o mesmo valor que aplicou, sem arcar com nenhuma perda do principal.